Recebi esse texto hoje, postado pela Maria do Rosário Caetano em seu blog ALMANAKITO
MONOCULTURA!!!
Apenas três filmes (norte-americanos) estão ocupando 95% do mercado brasileiro: Shrek, Eclipse e Toy Story. O primeiro com 49%, o segundo com 32% e o terceiro com quase 14% do espaço. Será que haverá circuito para "O Bem Amado"? Já soube que "Ponyo" e outros filmes infantis estão à mingua: sem salas......
Querido Sílvio Tendler
ResponderExcluirÉ revoltante os dados que nos passa.
Há muito tempo verifico isso. Em Osasco, a cidade onte resido, raríssimas vezes fui ao cinema.E não é por não gostar, é porque a programção além de não oferecer filmes estrangeiros de qualidade, quando exibe um filme nacional, mal dá tempo de a gente ver a programação e correr para o cinema, porque em poucos dias estará fora do circuito. vou ver em SP. E tem mais: os horários em que exibem os filmes brasileiros são restritos. Essa restrição de horário para os filmes brasileiros acontece também em SP.
Aqui na cidade só existem cinemas nos shoppings,e a programação dos quatro shoppings, com raras exceções, é a mesma. Ou seja: não temos escolha.
Documentários então, nem se fala. Seu filme "Utopia e Barbárie" além de ficar pouquíssimo tempo em exibição, se exibia apenas em um único horário.
Esse desapreço pela arte, pela cultura do país não se dá apenas em relação ao cinema. Basta verificar nos jornais e revistas as listas dos livros mais vendidos. Entre os de ficção, nenhum autor brasileiro. Você só os encontrará na lista de auto-ajuda.
Auto-ajuda!!!Pois é...será que não é a Arte e a Culturta deste país que estão precisando de auto-ajuda?
Será que não é hora de se ver o Cinema Nacional com mais seriedade, mais carinho? Será que não é hora de introduzi-lo como matéria do currículo nas escolas de nivel médio, com a mesma importância da Literatura, do Desenho, da Música?
Afinal, o Cinema reúne todas elas e outras mais.
Forte Abraço
Isso talvez ocorra porque os filmes brasileiros são considerados ruins, chatos e mal feitos por boa parte da população, não?
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